segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RELAÇÕES ENTRE CRESCIMENTO ECONÔMICO E VOLUME DE RESÍDUOS DE LIXO

Com o crescimento da economia, o lixo, ou os “resíduos de lixo”, aumentam, pois o desenvolvimento econômico dá-se devido à construção de mais indústrias, o que vai gerar mais embalagens, mais sobras da produção e cada vez mais as pessoas não conscientizadas poluirão a cidade jogando essas embalagens e demais dejetos nas ruas.

Outro exemplo de fonte de poluição são as construções. Mas como elas poluem? Elas poluem as cidades através dos restos de materiais usados nas construções (madeira, cimento, tijolo, reboco/reboque, etc.).

A poluição também pode ser ocasionada pelo aumento da frota. Mais caminhões serão utilizados pelas indústrias, para transportar os produtos e estes soltaram mais monóxidos de carbono (gás venenoso), mais óxido de nitrogênio, e hidrocarbonetos.

A solução para o problema seria reaproveitar e reciclar todos esses materiais para que não sejam somente depositados no aterro sanitário ou no lixão.

Aluna: Isabelle Guedes Porto - 5ª série B


COMENTÁRIOS

Joao disse...

Como que faz para não poluir tanto os rios, se está lançando esgotos neles?Como que é realizado o tratamento de esgotos?
24 de Setembro de 2008 15:30

Mariana disse...

Pessoal, eu ADOREI o blog de vocês! Está atual, o tema é muito bom e levanta discussões importantíssimas e de concientização social e ambiental.Acho que o caminho é este mesmo. Estão todos de PARABÉNS e espero que o trabalho continue gerando bons frutos!Gostaria de dizer também que gostei muito da visita que fizeram ao aterro sanitário e espero ter contribuído com alguma coisa! Coloco que estamos à disposição, precisando é só aparecer por aqui.Abraço!!!
25 de Setembro de 2008 11:16

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

RESÍDUO OU LIXO

Resíduo ou lixo, é qualquer material considerado inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser eliminada. É qualquer material cujo proprietário elimina, deseja eliminar, ou necessita eliminar.
O conceito de lixo pode ser considerado uma concepção humana, porque em processos naturais não há lixo, apenas produtos inertes. Muito do lixo pode ser reutilizado, através da reciclagem, desde que adequadamente tratado, gerando fonte de renda e empregos, além de contribuir contra a poluição ambiental. Outros resíduos, por outro lado, não podem ser reutilizados de nenhuma forma, como lixo hospitalar ou nuclear, por exemplo.
O termo lixo aplica-se geralmente para materiais no estado sólido, líquidos ou gases considerados inúteis ou supérfluos, são, enquanto isto, geralmente chamados de resíduos (líquidos ou gasosos). Porém, os termos lixo e resíduos também podem ser utilizados para descrever respectivamente fluidos e sólidos.

Tipos de Resíduos

Por composição

Resíduo orgânico


Na concepção técnica, o lixo deve ser visto e analisado sob o prisma biológico, assim lixo orgânico é todo lixo que tem origem animal ou vegetal, ou seja, que recentemente fez parte de um ser vivo. Numa linguagem mais técnica e moderna, abordaríamos os resíduos sólidos, sendo seu componente biológico a matéria orgânica, mas da mesma forma oriundos dos seres vivos, animais e vegetais. Neles pode-se incluir restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos, papéis, madeira, etc.
Mesmo na atualidade esse tipo de lixo é considerado poluente e, quando acumulado, o lixo orgânico muitas vezes pode tornar-se altamente inatrativo, mal-cheiroso, em geral devido à decomposição destes produtos. Mas, caso não haja um mínimo de cuidado com o armazenamento desses resíduos cria-se um ambiente propício ao desenvolvimento de microorganismos que muitas vezes podem ser agentes que podem causar doenças. Lixo orgânico pode ser decomposto.
O principal componente do lixo orgânico é o lixo humano, composto pelos resíduos produzidos pelo corpo humano, tais como fezes e urina. O lixo humano pode ser altamente perigoso, uma vez que pode abrigar e transmitir com facilidade uma grande variedade de vermes, bactérias, fungos e vírus causadores de doenças. Uma realização primária da civilização humana tem sido a redução da transmissão de doenças através do lixo humano, graças à higiene e o saneamento básico. O lixo orgânico pode ser seletivizado e usado como adubo (a partir da compostagem) ou utilizado para a produção de certos combustíveis como biogás, que é rico em metano (a partir da biogasificação).

Resíduo inorgânico

Resíduos inorgânico inclui todo material que não possui origem biológica, ou que foi produzida através de meios humanos, como plásticos, metais e ligas, vidro, etc. Considerando a conformação da natureza, os materiais inorgânicos são representados pelos minerais.
Muito do lixo inorgânico possui um grande problema: quando jogado diretamente no meio ambiente, sem tratamento prévio, demora muito tempo para ser decomposto. O plástico por exemplo, é constituído por uma complexa estrutura demoléculas fortemente ligadas entre si, o que torna difícil a sua degradação e posterior digestão por agentes decompositores (primariamente bactérias). Para solucionar este problema, diversos produtos inorgânicos são biodegradáveis.

Lixo tóxico

Muito do lixo é tóxico. Lixo tóxico inclui pilhas e baterias, que contém ácidos e metais pesados em sua composição, certos tipos de tinta (como aquela usada nas impressoras), além de residuos industriais. Lixo tóxico precisa receber tratamento adequado, ou pode causar sérios danos ambientais e/ou à saúde de muitas pessoas.

Lixo altamente tóxico

Lixo nuclear e hospitalar entram neste quesito. Estes produtos precisam receber tratamento especial, ou podem causar sérios danos ambientais e/ou à saúde de muitas pessoas. Lixo altamente tóxico deve ser isolado, enquanto lixo hospitalar deve ser incinerado.

Por origem


Resíduo doméstico: é o formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades residenciais e apresenta em torno de 60% de composição orgânica e o restante formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como restos de construções e demolições.
Resíduo industrial: é gerado pelas indústrias, e é geralmente altamente destrutiva ao meio ambiente ou à saúde humana.
Resíduo hospitalar: é a classificação dada à produtos sem valor e considerados perigosos produzidos dentro de um hospital, como seringas usadas, aventais, etc. Por serem perigosos, podendo conter agentes causadores de doenças, este tipo de lixo é separado do restante produzido dentro do hospital (restos de comida, etc), e é geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que mantiveram constante contato com raios eletromagnéticos de alta energia como raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é considerado lixo nuclear), e recebem tratamento diferente.
Lixo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à radioatividade e que possue algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuarem a emitir radioatividade por longos períodos de tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.

Hoje existem vários processos para o tratamento do lixo. Algumas tecnicas ainda são bem antigas e outras mais modernas esquecidas como a trituração poderiam simplificar o sistema de coleta.

Aterros sanitários

Aterros sanitários são considerados uma maneira prática, barata de destinar os resíduos urbanos e industriais, além de esgoto não tratado. Por isso, são a forma mais utilizada para tratamento de resíduos. Utilizam grandes áreas de terra, onde o lixo é depositado. Porém, inutilizam vários materiais que poderiam ser reciclados, além de ser uma fonte de poluição do solo, de rios e lagos e do ar. A poluição se deve ao processo de decomposição da matéria orgânica que gera enormes quantidades de biogás, que contém metano e outros componentes tóxicos, e de chorume, líquido contendo componentes tóxicos que flue do lixo para o solo e corpos d´água (como rios e lagos) da região.

ALUNO: Bernardo Rafael Luz Mario - 6ª B

sábado, 6 de setembro de 2008

RECICLAGEM


A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.

O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.

Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.

Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida e voltar ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.

A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).

Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.

Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.


Cores

No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:

Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto:resíduos orgânicos
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: madeira
Cinza: resíduo geralmente não reciclável ou misturado ou, contaminado não passível de separação

Vantagens da reciclagem

Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.

No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de lixo a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.

No aspecto econômico a reciclagem contribui para a utilização mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento.

No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.

No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, latas de alumínio e outros materiais recicláveis deitados para o lixo. Também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população.


Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.

O manuseio de lixo deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.

No Brasil, a cidade que mais recicla seu lixo é Curitiba: atualmente, 20% de todo o lixo produzido - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na capital paranaense.

Tipos de reciclagem


Reciclagem de aço
Reciclagem de alumínio
Reciclagem de papel
Reciclagem de plástico
Reciclagem de embalagens longa vida

Reciclagem de papelão
Reciclagem de pilhas
Reciclagem de vidros

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

COMENTÁRIOS

Bernardo disse...

Benefícios de Reciclar:

A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveisA reciclagem se tornou uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da actividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o carácter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitadoAmbientaisOs maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.EconômicosA coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura com o lixo, que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e econômicos da coletividade. A curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados, como no caso de Vitória-ES.PolíticosAlém de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, como no caso de Curitiba, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.
9 de Setembro de 2008 14:29

João Vitor Melgaço Roquete disse...

Atitudes positivas de outras cidades:

Na cidade de Ponta Grossa, Paraná o lixo que pode ser reciclado é coletado de um jeito bem legal, pois uma ou duas vezes por semana passa um caminhão que recolhe esse lixo por alguns bairros da cidade todo decorado com desenhos de latas, garrafas pet,caixas e outros objetos, ele fica tocando uma música para avisar que esta passando e então todos correm para fora de suas casas para que o lixo seja recolhido. A prefeitura deste lugar se preocupa muito com a cidade para ela fique limpa e bem cuidada para todos que vivem lá e também paras pessoas que vão visitá-la. Devemos nos informar sobre atitudes positivas que deram certo em outras cidades e aplicá-las em nosso município.
11 de Setembro de 2008 13:42

Giovanna Verzelone disse...

Coleta e Reciclagem de Material Reciclável

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo porano. Aí se incluem materiais que são tirados da natureza, como papéis, plástico, vidro ealumínio, e podem muito bem ser reaproveitados - em vez de serem simplesmente jogados em aterros sanitários e se transformar em poluição.A recolha de resíduos de uma forma seletiva é a melhor forma de se conseguir uma recolha eficaz para a reciclagem dos resíduos que produzimos e para um tratamento adequado dos resíduos que não se podem reciclar.A reciclagem de resíduos é um ciclo de tratamentos e transformação, tem por finalidade aproveitar os resíduos, produzidos pelas empresas, Indústria, área urbana e voltar a reutilizá-los num ciclo vida, os resíduos são separados e processados em vários processos para poderem ser usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos na maior parte dos processos, os resíduos reciclados são completamente diferentes do produto inicial.
23 de Setembro de 2008 13:39

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

PROTOCOLO DE KIOTO


O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional que estabelece metas de redução de gases poluentes para os países industrializados. O protocolo foi finalizado em 1997, baseado nos princípios do Tratado da ONU sobre Mudanças Climáticas, de 1992.
O acordo entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, ratificado por 36 países do grupo mais ricos do planeta, e limita emissões dos seis gases que provocam o efeito estufa.
Para atingir as metas de cortar as emissões, o protocolo criou três mecanismos: a troca de emissões entre países com metas a cumprir, a implantação de projetos conjuntos para reduzir emissões e o chamado MDL, ou Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
Esse mecanismo permite que os países que têm que devem cumprir metas invistam na redução de emissões nos países em desenvolvimento em vez de reduzir emissões “em casa”.
Sob o princípio de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”, que reconhece um dever maior dos países ricos pelo combate ao aquecimento global, por terem contribuído mais para ele e por terem mais condições de pagar, o protocolo não fixou metas de emissão para os países pobres e em desenvolvimento.
A maioria dos cientistas que estudam o clima diz que as metas instituídas em Kyoto apenas tocam a superfície do problema.
O acordo visa a reduzir as emissões nos países industrializados em 5%, enquanto é praticamente consenso entre os cientistas que defendem o corte nas emissões como forma de controlar o aquecimento as mudanças climáticas que, para evitar as piores conseqüências das mudanças climáticas, seria preciso uma redução de 60% das emissões.
Diante disso, os termos finais de Kyoto receberam, portanto, várias críticas, com alguns dizendo que o protocolo terá pouco impacto no clima e é praticamente inútil sem o apoio americano.
Outros, no entanto, dizem que, apesar das falhas, o protocolo é importante porque estabelece linhas gerais para futuras negociações sobre o clima.
Os defensores de Kyoto dizem ainda que o tratado fez com que vários países transformassem em lei a meta de reduções das emissões e que, sem o protocolo, políticos e empresas tentando implementar medidas ecológicas teriam dificuldades ainda maiores.

Aluna: Beatriz Gullo Zei - 5ª série A

COMENTÁRIOS

Gabriel Martins Alves Pereira disse...

O Protocolo de Kioto prevê uma redução total de 5,2% nas emissões de gases em relação aos níveis registrados em 1990. Essa meta deve ser atingida entre 2008 e 2012Os países da União Européia, por exemplo, têm de cortar as emissões em 8%, enquanto o Japão se comprometeu com uma redução de 5%. Alguns países que têm emissões baixas podem até aumentá-las.A ONU afirma que os países industrializados estão fora da meta e prevê para 2010 um aumento de 10% em relação a 1990. Segundo a organização, apenas quatro países da União Européia têm chance de atingir as metas.Embora muitos tenham aderido ao protocolo, países em desenvolvimento não tiveram de se comprometer com metas específicas.
4 de Setembro de 2008 18:47

Isabelle Guedes Porto disse...

O Protocolo de Kioto tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases. As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Européia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e principalmente a China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente. O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país. As etapas do Protocolo de Kyoto Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro. Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis. Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas. Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas. Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das ações antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram diretamente os grupos de atividades petrolíferas, esses rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão. No ano de 1997, foi assinado na cidade japonesa o Protocolo de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir. Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012. O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono. Na verdade o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.
6 de Setembro de 2008 10:47